Naoto Kan garante que não há comparação com Chernobyl, mas confessa que a situação é grave na central nuclear de Fukushima Daiichi.
“Esta é a maior crise desde a Segunda Guerra Mundial. Tenho a certeza que os japoneses vão manter-se unidos”, declarou.
Horas antes, o porta-voz do governo tinha alertado para o risco de nova explosão na central devido à acumulação de hidrogénio no edifício que alberga o reator número 3. No entanto, assegurou que o reator não está em perigo.
Duzentas e quinze mil pessoas já foram retiradas das zonas mais próximas das centrais de Fukushima. Ou seja, uma área de dez quilómetros em torno de Fukushima Daini e de vinte à volta da central com mais problemas, a Fukushima Daiichi.
A explosão de sábado no edifício que alberga o reator número um foi colocada no nível 4 numa escala de sete.
Os problemas começaram após o sismo que desativou os reatores. Agora, os japoneses devem também preparar-se para cortes de eletricidade em grande escala.
Paris recomendou aos cidadãos franceses para se afastarem da região de Kantô, à volta de Tóquio, devido à possibilidade de uma forte réplica e às incertezas quanto à situação nuclear.
Nenhum comentário:
Postar um comentário