O Conselho de Ética do Senado voltou na terça-feira composto por senadores que já têm passagem pelo órgão. Não como julgadores, mas como investigado e denunciados. Ele estava desativado há dois anos, após engavetar todas as denúncias relacionadas ao escândalo dos atos secretos - das quais dez envolviam diretamente o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). O líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), indicou seu nome como titular e escolheu os senadores João Alberto (PMDB-MA) e Gim Argello (PTB-DF) como, respectivamente, presidente e vice-presidente do órgão. As informações são do jornal Estado de S. Paulo.
João Alberto engavetou todos os processos abertos no conselho nas três vezes em que ocupou o cargo. Renan, por exemplo, foi alvo de cinco representações por quebra de decoro parlamentar por supostamente usar um lobista de empreiteira com contratos com o governo para pagar contas particulares. Para o cargo de corregedor do Senado, vago desde a morte do senador Romeu Tuma (PTB-SP), em outubro do ano passado, o presidente do Senado indicou Vital do Rego (PMDB-PB). Já a corregedoria, nunca antes instalada, será comandada pelo senador tucano Flexa Ribeiro (PA).
João Alberto engavetou todos os processos abertos no conselho nas três vezes em que ocupou o cargo. Renan, por exemplo, foi alvo de cinco representações por quebra de decoro parlamentar por supostamente usar um lobista de empreiteira com contratos com o governo para pagar contas particulares. Para o cargo de corregedor do Senado, vago desde a morte do senador Romeu Tuma (PTB-SP), em outubro do ano passado, o presidente do Senado indicou Vital do Rego (PMDB-PB). Já a corregedoria, nunca antes instalada, será comandada pelo senador tucano Flexa Ribeiro (PA).
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